Como funciona o mercado de máquinas pesadas para usinas sucroalcooleiras?

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A produção sucroalcooleira é uma das bases para várias atividades econômicas atualmente. Usinas de açúcar e álcool demandam vários recursos, conhecimento e equipamento para alcançar o melhor desempenho. A escolha das melhores máquinas, em particular, tem o maior impacto nesse desempenho.

Afinal de contas, como essas usinas podem beneficiar-se da locação de equipamentos? Da forma como percebemos, essa é uma dúvida comum para muitas gestões que ainda não foram impactados pelos benefícios da terceirização de máquinas para manter uma operação altamente tecnológica e produtiva.

Elaboramos este artigo visando a apresentar uma visão completa sobre esse mercado. Aqui, você entenderá como a lei da oferta e demanda interfere no segmento, como ocorre a produção nesse setor, quais as máquinas mais importantes e muito mais. Então, não perca tempo e acompanhe!


Equipamentos para usinas de etanol e açúcar

Plantio, movimentação e alimentação de caldeiras


Como a lei da oferta e demanda interfere no mercado sucroalcooleiro?

Assim como em qualquer outro segmento, as usinas de açúcar e álcool também obedecem à dinâmica básica dos mercados, que é a lei da oferta e da demanda. Esse conceito surgiu na teoria econômica de Adam Smith, que observou que, quando se tem uma baixa oferta e uma elevada demanda, o preço do produto tende a subir.

O contrário também é verdadeiro: com alta oferta e baixa demanda, o preço tende a cair. Em essência, esse mesmo princípio básico também vale para o segmento sucroalcooleiro. Mas, além disso, também existem os ciclos da agricultura, que interferem diretamente no volume da oferta desses produtos no mercado.

Nos períodos de safra, há uma alta na oferta do produto no mercado, pois os produtores acabam de realizar suas colheitas com um máximo de produtividade. Por conta disso, o mercado é inundado com uma enorme quantidade de mercadoria (alta oferta), e isso tende a reduzir o seu valor de mercado.

Em contrapartida, o período de entressafra é o oposto. Esse é o nome dado para o intervalo pós-colheita de determinado produto, período em que não há um grande volume dessa mercadoria sendo reposta no mercado (baixa oferta). Por conta disso, a escassez faz com que se aumente o valor de mercado.

Por fim, no início de 2020, a procura por etílicos disparou explosivamente, alavancada pela pandemia e pela busca incessante por produtos como o álcool em gel. Com esse aumento desbalanceado na demanda, sem alteração no volume da oferta, houve uma elevação temporária de preços.

Mas, claro, essa teoria nunca pode ser interpretada de maneira isolada. Afinal de contas, todas essas variáveis de oferta, demanda e ciclo das culturas também são acrescentadas por gatilhos políticos e econômicos que podem interferir na composição do preço final, sobretudo em produtos recursos como o álcool.

Como ocorre a produção em uma usina de açúcar e álcool?

Como todo processo industrializado, é claro que existem centenas — e até milhares — de procedimentos que contribuem para a produção. No entanto, é possível resumir a operação de usina de açúcar e álcool a um fluxo complexo, porém dinâmico. Confira aqui como esse processo funciona.

Colheita da cana-de-açúcar

O primeiro passo, naturalmente, é a colheita da matéria-prima, a cana-de-açúcar, cujo processo é realizado por máquinas de grande porte. Considerando que é possível produzir até 140 kg de açúcar ou 86 litros de combustível para cada 1 tonelada de cana, as plantações tendem a ocupar um espaço bem amplo. Daí a necessidade de utilizar equipamentos potentes para cumprir essa tarefa.

Processamento

Após a colheita, a cana-de-açúcar é pesada, para confirmar o volume da carga, sendo levada para uma mesa alimentadora logo em seguida. Nesse momento, o material é separado e armazenado antes de ser enviado para o próximo estágio da produção.

Avaliação química

Antes de chegar à usina, a cana-de-açúcar deve passar por uma análise da sua composição química. O objetivo aqui é avaliar o teor de açúcar da colheita, o que indica a sua qualidade e eficiência da produção. Quanto maior for a concentração, maior é a quantidade de material que pode ser extraída a partir da mesma colheita. Também é uma forma de identificar possíveis defeitos e retirá-los do produto final.

Moagem

Com a análise química concluída, o próximo passo é fazer a moagem da cana-de-açúcar, que é mais fácil de processar do que a planta em si. Toda a cana é triturada, o que também ajuda a separar o caldo, o bagaço e a palha.

Nesse ponto, o caldo e o bagaço podem ser destinados a diferentes finalidades. Veja aqui:

Preparação do açúcar

Uma das aplicações do caldo é a produção do açúcar que será vendido em mercados. Primeiro, o material passa por um cozimento, o que ajuda a refinar seu conteúdo. O caldo mais rico em sacarose continua na produção de açúcar, enquanto aquele com menor concentração é levado para a produção do etanol.

Em seguida, ele é cristalizado, assumindo uma forma mais próxima dos grãos encontrados nos mercados. Após uma centrifugação e secagem, ele já pode ser armazenado, embalado e distribuído.

Preparação do etanol

Aquele caldo já cozido é tratado novamente para maximizar sua pureza, evitando contaminações durante a produção. Em seguida, o material é fermentado, ou seja, os microrganismos na mistura fazem a digestão dos açúcares remanescentes e levam à mudança nas moléculas, o que cria o etanol.

Essa substância final é destilada, para extrair apenas o álcool, o qual pode ser armazenado e transportado para seu destino de uso.

Aproveitamento do bagaço

Para evitar qualquer desperdício, as usinas de açúcar e álcool também utilizam o bagaço da cana-de-açúcar para gerar energia. O material é queimado em uma caldeira, gerando vapor e pressão para produzir energia elétrica. Assim, a própria usina consegue suprir parte de suas necessidades.

Você também pode conferir o fluxograma de funcionamento das usinas de açúcar no infográfico abaixo:

Quais são as 9 principais etapas do fluxo produtivo?

Pesagem — é realizada a pesagem do material com balanças e retiram-se amostras de matéria-prima para a análise de qualidade;

Análise Química — o objetivo desta etapa é quantificar o teor molecular de açúcar presente na matéria-prima, que é a cana-de-açúcar;

Mesa Alimentadora — recebe o material proveniente da lavoura e direciona para o preparo da cana;

Moagem — é realizada a separação do caldo, do bagaço e da palha, que é o material lignocelulósico, por meio da moenda, na maioria dos casos;

Caldeira — o bagaço proveniente da moagem alimenta as caldeiras e, após o processo de queima, gera o vapor que promove a energia que alimenta a planta industrial;

Tratamento — é feito o aquecimento do caldo para torná-lo o mais “puro” possível, não levando, assim, contaminação para a etapa de fermentação;

Fermentação — os microrganismos tratam o açúcar e o transformam na molécula de etanol;

Destilação — é realizada a purificação do etanol;

Carregamento — etapa logística de transporte do material para abastecimento ao cliente final. 

Quais indicadores utilizar para a avaliação do processo?

Basicamente, é possível dividir essas métricas em dois grupos:

·   os indicadores qualitativos avaliam a qualidade e a quantidade de açúcar contido no lote da cana-de-açúcar, como apontado na etapa dois — a análise química;

·   já os quantitativos, que são os principais indicadores, avaliam a produtividade total do lote da produção em questão.

Para obter o melhor desempenho dentro das usinas de açúcar e álcool, é importante pensar tanto na qualidade do material produzido quanto em sua quantidade. Além de atender às demandas de volume do mercado, seu produto deve estar em par ou acima do nível de qualidade esperado pelos compradores.

Quais são as máquinas mais importantes nesse segmento?

Nesse setor, é possível segmentar pelas frentes de operação. Na frente agrícola, há atividades como o preparo de solo, a manutenção de estradas, plantios e colheitas. Para isso, empregam-se máquinas como os tratores agrícolas, motoniveladoras, pás carregadeiras, retroescavadeiras, escavadeiras hidráulicas e caminhões pipa.

Já na frente industrial, operações torta e cinza, ou com bagaço, tendem a exigir máquinas pesadas como as pás carregadeiras, os caminhões basculantes, e até mesmo empilhadeiras com garfos de big bags, para o carregamento e deslocamento do açúcar. Em comum, todos esses equipamentos estão presentes no portfólio Armac.

Qual é o papel da Armac como parceira das usinas de açúcar e álcool?

Na Armac, dimensionamos a operação de acordo com a necessidade. Durante a entressafra, temos capilaridade para realizar tratativas sazonais com readequação do escopo de serviço, além de outras soluções. Na comparação com uma frota própria, as máquinas, nesse período, ficam ociosas, ocasionando custos sem a geração de receita.

Além disso, podemos auxiliar na cadeia completa do fornecimento da prestação de serviços, desde a consultoria inicial para auxílio no dimensionamento do projeto, até a prestação de serviços de mão de obra e locação de equipamentos dentro do setor, buscando sempre o melhor custo-benefício para todos os envolvidos.

Também vale notar que trabalhamos com as mais variadas linhas de equipamento. Além da linha amarela, temos a verde (equipamentos agrícolas), caminhões, movimentação logística (empilhadeiras), PTA (plataformas elevatórias) e geradores.

Outro ponto de destaque é que o nosso suporte é realizado desde o primeiro contato, com o entendimento e o dimensionamento do escopo do projeto, conforme necessidade. Avançada esta etapa, temos a finalização contratual e implantação dos serviços.

Esses serviços (máquinas, operadores e mecânicos) podem ser realizados desde a entrega de um equipamento em determinada unidade até a montagem de uma estrutura completa de serviços dentro da operação, como estruturação de oficina para mecânicos, área de vivência para funcionários, estoque de peças de reposição e outros, operando tanto na frente agrícola, como na frente industrial.

Quais são os principais diferenciais da Armac para esse setor?

Excelência, reputação, suporte. Em essência, esse é o DNA da nossa marca, que nos trouxe até a liderança absoluta do mercado em termos de qualidade, satisfação e tecnologia. A seguir, veja a lista completa dos nossos diferenciais de mercado:

·   suporte completo desde o primeiro atendimento, com dimensionamento conforme necessidade;

·   frota nova e revisada, com os principais equipamentos dos principais fornecedores do mercado;

·   atendimento nos mais variados modelos e linhas, fornecendo soluções completas;

·   ampla experiência no setor, com mais de duas décadas de mercado;

·   atuação em todas as regiões do Brasil.

Como pôde notar, a Armac é uma referência absoluta na locação de equipamentos para todo o mercado. Conosco, você moderniza a sua operação sem o custo da aquisição, extraindo apenas o que há de melhor em produtividade, tecnologia e resultado em usinas de açúcar e álcool.

Agora que você sabe como podemos alavancar a produção da sua usina de açúcar e álcool, aproveite para dar o primeiro passo nessa direção. Para isso, basta acessar nossa página e entrar em contato!

Nossa excelência em manutenção permite que os equipamentos rodem com eficiência e segurança pelo máximo de tempo possível. Sua operação nunca para!